quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Qual óleo escolher? Óleo de soja, girassol, canola e milho.



          Com uma variedade enorme de óleos nas prateleiras dos supermercados.  Qual será o melhor para levar pra casa? Qual o melhor para cozinhar, fritar ou temperar salada? Qual o melhor para a minha saúde?
A gordura é essencial para o bom funcionamento do nosso organismo, portanto pode ser consumido por qualquer pessoa, desde que seja com moderação. Os óleos podem ter seus benefícios, porém são muito calóricos, sem contar que nada em excesso faz bem. Um grama de gordura equivale a 9 calorias, portanto 1 colher de sopa de óleo tem em média 117 calorias.
Óleo de soja - Rico em gordura poli-insaturada ômega 3 e ômega 6. Este tipo de gordura combinada ajuda no processo antiinflamatório, diminui risco de doenças cardiovasculares, regula os níveis de colesterol total, diminuindo o colesterol ruim (LDL) e aumentando o colesterol bom (HDL). Outro fator positivo deste óleo é o custo-benefício, sendo o óleo mais em conta. Pode ser aquecido até 180ºC sem perder as propriedades.
Óleo de milho - Rico em gordura poliinsaturada - ômega 6 - e monoinsaturada, ajuda a melhorar os níveis do colesterol, protege as artérias e melhora o sistema imunológico. Pode ser também aquecido até 180ºC.
Óleo de Girassol - Contem ômega 6 e 9 porém em pequenas quantidades. Mas é rico em vitamina E, que é considerada um poderoso antioxidante no combate ao envelhecimento e estresse oxidativo além de auxiliar no bom funcionamento do sistema imunológico; e gordura monoinsaturada, ótimo para prevenir doenças cardiovasculares. É um pouco mais resistente do que os outros óleos, podendo ser aquecido até 200ºC.

Dra. Caroline Moraes
Nutricionista

Flamengo:
Rua Barão do Flamengo, 32. Primeiro andar. Terças
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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Os Dez passos para uma Alimentação Saudável para Crianças Brasileiras menores de 2 anos




PASSO 1 - Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimento.
O leite materno contém tudo o que a criança necessita até os 6 meses de idade, inclusive água, além de proteger contra infecções.
A criança que recebe outros alimentos além do leite materno antes dos seis meses, principalmente através de mamadeira, incluindo água e chás, pode adoecer mais e ficar desnutrida.

PASSO 2 - A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
A partir dos seis meses, o organismo da criança já está preparado para receber alimentos diferentes do leite materno, que são chamados de alimentos complementares.
Mesmo recebendo outros alimentos, a criança deve continuar a mamar no peito até os dois anos ou mais, pois o leite materno continua alimentando a criança e protegendo-a contra doenças.
Com a introdução da alimentação complementar, é importante que a criança receba água nos intervalos das refeições.

PASSO 3 -A partir dos seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada.
Se a criança está mamando no peito, três refeições por dia com alimentos adequados são suficientes para garantir uma boa nutrição e crescimento, no primeiro ano de vida. No segundo ano de vida, devem ser acrescentados mais dois lanches, além das três refeições.
Se a criança não está mamando no peito, deve receber cinco refeições ao dia com alimentos complementares já a partir do sexto mês.
Algumas crianças precisam ser estimuladas a comer (nunca forçadas).

PASSO 4 - A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se  sempre a vontade da criança.
Crianças amamentadas no peito em livre demanda desenvolvem muito cedo a capacidade de autocontrole sobre a ingestão de alimentos, aprendendo a distinguir as sensações de saciedade após as refeições e de fome após o jejum (período sem oferta de alimentos). Esquemas rígidos de alimentação interferem nesse processo de auto controle pela criança.
Este aprendizado precoce é fundamental na formação das diferenças nos estilos de controle de ingestão de alimentos nos primeiros anos de vida;
O tamanho da refeição está relacionado positivamente com os intervalos entre as refeições (grandes refeições estão associadas a longos intervalos e vice-versa).
É importante que as mães desenvolvam a sensibilidade para distinguir o desconforto do bebê por fome de outros tipos de desconforto (sono, frio, calor, fraldas molhadas ou sujas, dor, necessidade de carinho), para que elas não insistam em oferecer alimentos à criança quando esta não tem fome.
Sugere-se, sem esquema rígido de horário, que, para as crianças em aleitamento materno, sejam oferecidas três refeições complementares, uma no período da manhã, uma no horário do almoço e outra no final da tarde ou no início da noite.
Para as crianças já desmamadas, devem ser oferecidas três refeições mais dois lanches, assim distribuídos: no período da manhã (desjejum), meio da manhã (lanche), almoço, meio da tarde (segundo lanche), final da tarde ou início da noite (jantar).

PASSO 5 - A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas /purês) e, gradativamente, aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família.
No início da alimentação complementar, os alimentos oferecidos à criança devem ser preparados especialmente para ela, sob a forma de papas/purês de legumes/cereais/frutas. São  os chamados alimentos de transição.
A partir dos oito meses, podem ser oferecidos os mesmos alimentos preparados para a família, desde que amassados, desfiados, picados ou cortados em pedaços pequenos.
Sopas e comidas ralas/moles não fornecem energia suficiente para a criança.
Deve-se evitar o uso da mamadeira, pois a mesma pode atrapalhar a amamentação e é importante fonte de contaminação e transmissão de doenças.
Recomenda-se o uso de copos (copinhos) para oferecer água ou outros líquidos e dar os alimentos semi-sólidos e sólidos com prato e com a colher.

PASSO 6 - Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.
Desde cedo a criança deve acostumar-se a comer alimentos variados.
Só uma alimentação variada evita a monotonia da dieta e garante a quantidade de ferro e vitaminas que a criança necessita, mantendo uma boa saúde e crescimento adequados.
O ferro dos alimentos é melhor absorvido quando a criança recebe, na mesma refeição, carne e frutas ricas em vitamina C.
A formação dos hábitos alimentares é muito importante e começa muito cedo. É comum a criança aceitar novos alimentos apenas após algumas tentativas e não nas primeiras. O que pode parecer rejeição aos novos alimentos é resultado do processo natural da criança em conhecer novos sabores e texturas e da própria evolução da maturação dos reflexos da criança.
Os alimentos devem ser oferecidos separadamente, para que a criança aprenda a identificar as suas cores e sabores. Colocar as porções de cada alimento no prato, sem misturá-las.

PASSO 7 - Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
As crianças devem acostumar-se a comer frutas, verduras e legumes desde cedo, pois esses alimentos são importantes fontes de vitaminas, cálcio, ferro e fibras.
Para temperar os alimentos, recomenda-se o uso de cebola, alho, óleo, pouco sal e ervas (salsinha, cebolinha, coentro).

PASSO 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
Açúcar, sal e frituras devem ser consumidos com moderação, pois o seu excesso pode trazer problemas de saúde no futuro. O açúcar somente deve ser usado na alimentação da criança após um ano de idade.
Esses alimentos não são bons para a nutrição da criança e competem com alimentos mais nutritivos.
Deve-se evitar alimentos muito condimentados (pimenta, mostarda, “catchup”, temperos industrializados).

PASSO 9 - Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados.
Para uma alimentação saudável, deve-se usar alimentos frescos, maduros e em bom estado de conservação.
Os alimentos oferecidos às crianças devem ser preparados pouco antes do consumo; nunca oferecer restos de uma refeição.
Para evitar a contaminação dos alimentos e a transmissão de doenças, a pessoa responsável pelo preparo das refeições deve lavar bem as mãos e os alimentos que serão consumidos,  assim como os utensílios onde serão preparados e servidos.
Os alimentos devem ser guardados em local fresco e protegidos de insetos e outros animais.
Restos de refeições que a criança recusou não devem ser oferecidos novamente.

PASSO 10 - Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
As crianças doentes, em geral, têm menos apetite. Por isso, devem ser estimuladas a se alimentar, sem, no entanto, serem forçadas a comer.
Para garantir uma melhor nutrição e hidratação da criança doente, aconselha-se oferecer os alimentos de sua preferência, sob a forma que a criança melhor aceite, e aumentar a oferta de líquidos.
Para a criança com pouco apetite, oferecer um volume menor de alimentos por refeição e aumentar a frequência de oferta de refeições ao dia.
Para que a criança doente alimente-se melhor, é importante sentar-se ao lado dela na hora da refeição e ser mais flexível com horários e regras.
No período de convalescença, o apetite da criança encontra-se aumentado. Por isso, recomenda-se aumentar a oferta de alimentos nesse período, acrescentando pelo menos mais uma refeição nas 24 horas.
Enquanto a criança come com sua própria colher, a pessoa responsável pela sua alimentação deve ir oferecendo-lhe alimentos com o uso de outra.

Unesp
Ministério da saúde. Governo Federal.

Atendimento e mais informações:

Dra. Caroline Moraes
Nutricionista

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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Hipercalóricos



Suplementos hipercalóricos são eficientes, mas nem todo mundo pode abusar do seu consumo

Os hipercalóricos são classificados como refeições líquidas com elevada densidade energética. No passado, esses suplementos eram sem dúvida, os mais utilizados pelos praticantes de atividade física. Era sinônimo de aumento de massa muscular. Mesmo passando vários anos, eles permanecem no mercado, sendo ótimas escolhas em vários casos.

Mas todo mundo pode tomar hipercalórico?
Evidente que não. Algumas pessoas acabam ganhando muita gordura corporal com o uso de hipercalóricos quando o fazem sem a devida necessidade. Esses produtos normalmente possuem grande quantidade de carboidratos, sendo que se o indivíduo não necessitar, irá ingerir uma grande quantidade de carboidratos, o que resultara em acúmulo de gordura corporal. Dessa forma, ganhar peso corporal a luz da balança não é sinônimo de ganho de massa muscular isenta de gordura.

As refeições líquidas hipercalóricas são de grande valia para pessoas nas seguintes situações:

·         Ganho energético muito elevado, o que dificulta a obtenção das necessidades energéticas necessárias para manutenção ou ganho de massa magra.
·         Pessoas com o apetite reduzido, pois os hipercalóricos proporcionam alimentação com grande densidade energética.
·         Para aqueles que tem o metabolismo muito acelerado, com grande dificuldade para ganhar massa muscular.

Além do uso clássico, visando aumento de massa muscular, atletas de modalidades com alto gasto energético, tais como triathlon, de longa distância, entre outros, podem se beneficiar com o uso de hipercalóricos para obter todo aporte calórico necessário.

Com isso a suplementação com hipercalóricos pode auxiliar significativamente na magnitude dos ganhos de massa muscular para alguns indivíduos em determinadas situações, além de suprir a alta densidade calórica proporcionada por uma atividade física intensa.
Lembre-se antes de investir seu dinheiro em qualquer suplemento alimentar, o melhor é procurar o auxilio de um profissional habilitado.


Por: Caroline Moraes
Nutricionista

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